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segunda-feira, 10 de outubro de 2016

[Diverso] O clube do livro de Atalaia

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Amigos leitores. Um desejo de compartilhar suas experiências literárias e conversar sobre livros. Um leitor criativo chamado Eduardo. Uma ideia. Assim foi criado o clube do livro de Atalaia, clube esse o qual faço parte e tenho orgulho de fazer parte do projeto desde a ideia inicial, quando o meu amigo Eduardo, vulgo Dudu (haha), a sugeriu em uma conversa entre amigos.
Com um grupo e página criados no Facebook, e com membro ativos entre a faixa de 15 a 25 anos, o clube do livro está crescendo e formando novos membros leitores. Isso é um exemplo de que sim, os jovens estão lendo cada vez mais, seja literatura clássica, contemporânea, literatura distópica, dramática, enfim, mostra que os livros fazem parte da vida dos jovens leitores, mesmo em tempos de internet e redes sociais. O interessante é que a internet e as redes sociais são utilizadas como meios de reunir ainda mais leitores e compartilhar as nossas experiências literárias, tanto através dessas redes como por encontros realizados mensalmente.

Aqui deixo para vocês verem, um vídeo super bacana e especial feito pelo clube:

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https://www.facebook.com/ClubedoLivroAlagoas/videos/1557097061260300/
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sábado, 8 de outubro de 2016

[Resenha] Tudo e todas as coisas sobre o livro "A metamorfose"

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Ler ou não ler "A metamorfose", de Franz Kafka? Eis a questão.
Há um bom tempo o livro "A metamorfose estava na minha lista de leituras (lista essa que não para de crescer diga-se de passagem, haha), porém havia um certo receio de minha parte de mergulhar fundo na leitura dessa obra, afinal o livro é considerado um dos maiores clássicos da literatura mundial (quanta responsabilidade! rs'). Então, com vários indicações de amigos para que eu finalmente o lesse, eis que surgiu a oportunidade de ler essa obra curta, mas genial, peculiar e até mesmo grotesca.
O livro nos conta a história do caixeiro viajante Gregor Samsa, filho mais velho que mora com, a família (pai, mãe e irmã) e que é o provedor, economicamente falando, desta, que em um belo e ensolarado dia (mentira, não tinha nada de belo e ensolarado, kkkk) acorda metamorfoseado em um inseto gigantesco.
No decorrer da narrativa, acompanhamos os esforços de sua família em acompanhar essa surreal transformação enquanto tentam entender o que aconteceu, ao mesmo tempo em que vamos percebendo as reações de cada membro à tal mudança. Por outro lado, temos Gregor, um humano, que ainda pensa como um humano, porém tendo a sua consciência presa em um corpo estranho, um corpo frágil de um inseto, e que não demora se enxergar como um estorvo, um peso, para a sua família. Diante dessa situação, podemos nos questionar: Até que ponto nós somos considerados úteis pela sociedade? Essa é uma das questões que Kafka brilhantemente trata em uma história tão surreal e peculiar.
Um dos pontos que mais me chamou atenção foi a maneira como a qual o Gregor Samsa encara a situação. É como se lele, ao se ver transformado em tal criatura, pensasse: "Ok, agora eu sou um inseto. Mas tudo bem. Não tem nada de mais nisso. Essas coisas são muito comuns e corriqueiras." Ele não se desespera ou entra em pânico, como se deve esperar que alguém reaja nessa situação. Eu, particularmente, gritaria e entraria em pânico: "Céus, eu sou um inseto! O que aconteceu? O que fizeram comigo. Socorro! kkkk" Ele, no entanto, enacra a situação com uma calma e serenidade realmente impressionante e espantosa, e que fica ainda mais perceptível e evidente no decorrer das páginas seguintes.
Foi uma das leituras mais diferentes que eu já fiz, por sua narrativa sarcástica, fria, precisa, sem muitos rodeios, e principalmente por, por sua trama estranhamente peculiar e surreal. Enfim, eu gostei muito da história. de tudo o que a obra representa r das questões que acerca do indivíduo e da coletividade que ela trata. (Muito obrigado pela a insistência amigos! rs')
Eu curto, compartilho e recomendo! Haha

Classificação: 👍👍👍👍
Autor: Franz Kafka

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domingo, 25 de setembro de 2016

[Resenha] Tudo e todas as coisas sobre o livro "Um ano inesquecível"

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Essa é a primeira resenha do blog (uhul!), e em meio a empolgação inicial, o livro escolhido da vez é "Um ano inesquecível", um livro que me proporcionou uma leitura leve e agradável, daquelas que quando você repentinamente se dá conta já são 02:00 horas da madrugada e você já tem lido até a última página. Mas como foi que o tempo passou assim tão rápido? (Risos)
O livro é uma coletânea de quatro contos independentes, ambientados, cada um, em uma estação do ano diferente.
O primeiro, escrito por Paula Pimenta, é intitulado de "Enquanto a neve cair", se passa durante o inverno; o segundo, "O som dos sentimentos", de Babi Dewet, se passa no período do outono; o terceiro, intitulado de "A matemática das flores", na primavera; o último, "Amor de carnaval", de Thalita Rebouças, no verão.
Frio cortante e muita neve. É inverno e "Enquanto a neve cair" é um conto narrado em primeira pessoa pela personagem principal, Mabel, e nos conta a sua história e de Benjamin, tendo como cenário o incrível e congelante Valle Nevado, no Chile.
Mabel é uma garota de 14 anos que se vê obrigada a viajar com os pais e o irmão mais novo, Dudu, para passar as férias de inverno no Chile, o que não a agrada muito, pois a jovem já tinha planos mirabolantes para suas férias com as suas amigas Magê e Malu, e sair do país era a última coisa que Mabel queria.
Bom, se o destino de fato existe ou não, isso eu já não sei, mas a questão é que é exatamente nessa viajem forçada, e que tinha tudo para ser a pior da sua vida, (e devo acrescentar que há muito, muito drama adolescente envolvido, haha) que ela acaba conhecendo Benjamín, um rapaz enigmático que poderia muito bem ser um membro da família Weasley, da saga Harry Potter, tão brilhantes e flamejantes eram seus cabelos ruivos (e aqui parafraseio as palavras da personagem).
A história é repleta de momentos inusitados, humor, há um romance imprevisível, e claro, o drama adolescente é dado em altas doses.
Esse foi o meu segundo contato com a escrita da Paula Pimenta, e muito embora não tenha sido a melhor história da autora que eu li, eu a recomendo.
Renovação. Tempo inconstante. Folhas secas levadas ao vento. O outono chegou, e o segundo conto dessa coletânea é narrado em terceira pessoa, ambientado no característico outono da cidade de São Paulo e nos apresenta o jovem sonhador, João Paulo, estudante de música e Anna Júlia, futura advogada.
Ambos são personagens muito diferentes um do outro, com perspectivas de vida também diferentes. Anna Júlia tem 17 anos; João Paulo, 19. Ela vive dizendo que não gosta de música, que até a detesta; já o garoto não vê sentido no mundo que o cerca se não existisse a música. E é de forma imprevisível, assim como o clima do outono, e inesperada que os dois se encontram na movimentada Avenida Paulista, estando a garota sempre correndo apressada, não dando tanta importância ao estranho rapaz que ali tocava o seu violão e cantava.
A história acontece de maneira espontânea, despretensiosa e genuinamente verdadeira, como os relacionamentos da vida real deveriam de fato acontecer, e aos poucos vamos percebendo novas nuances desses dois personagens carismáticos, que se encontram, se conhecem e constroem algo novo só deles. É uma história de encontro e desencontros com muitas referências musicais. Esse foi o conto de que mais gostei e pretendo ler mais da autora.
A primavera surge, e com ela brota o conto "A matemática das flores". Narrado em primeira pessoa, pela personagem principal, Jasmine, a história também é ambientada em São Paulo.
Jasmine (sem nenhuma relação com a amada de Aladim, haha) é uma jovem de 17 anos autêntica, que gosta de séries de TV, de livros, que está prestes a terminar o ensino médio, mas que enfrenta um enorme problema (suspense!): ela é péssima em matemática (e quem não é?, haha). E é por conta desse problema que Jasmine conhece o inteligente e atencioso estudante do curso de engenharia, Davi, pois para resolver o referido problema, os seus pais, junto com a direção da escola, tomam a decisão de inscrever a garota em aulas de reforço, para que dessa forma, ela pudesse concluir com êxito o ensino médio e pudesse entrar na faculdade, e Davi acaba por se tornar o seu professor (mais uma vez o destino? Quem sabe?).
É um conto muito bem escrito e construído.
E então, o calor abrasante surge, pois o verão finalmente resolve aparecer, e o último conto, 'Amor de Carnaval", é contado.
Conhecemos então a história de três amigas: Inha, Kaká e Tati. Ambientada no Rio de Janeiro, com uma narrativa em terceira pessoa, a história é repleta de humor e situações improváveis e inusitadas, as quais não contarei aqui, pois spoilers não são legais. Enfim, não deixem de conferir esse conto também, pois a Thalita realmente caprichou.
E, bom, é isso. "Um ano Inesquecível" é um bom livro para quem tem curiosidade de conhecer a escrita das quatro autoras, algumas das mais populares e bem sucedidas escritoras nacionais da atualidade.

Classificação:👍👍👍
Autoras: Paula Pimenta, Babi Dewet, Bruna Vieira e Thalita Rebouças.
Editora: Gutenberg
Ano de publicação: 2015
Páginas: 400

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Sobre o autor

Potterhead, narniano, shadowhunter, tributo, semideus e divergente, tenho uma predisposição nata para gostar de personagens aleatórios, os quais ninguém mais gosta e fico realmente frustrado com triângulos amorosos literários. Quando não estou estudando, lendo ou ouvindo a mesma música pela centésima vez, estou escrevendo textos e poemas, frutos de minha mente inquieta e aluada, ou estou assistindo à filmes e programas de TV ruins. E, ah, eu sou infinito!

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Sobre o blog

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Um trabalho de Leitura e Produção de Texto em Língua Portuguesa. Um leitor. Uma ideia. Assim surge o blog "Tudo e Todas as Coisas", uma iniciativa de um autêntico e apaixonado por livros, e tem como objetivo colocar em foco o processo de formação do sujeito como leitor de literatura fictícia em tempos de internet e redes sociais. Quem sou eu como leitor? Quem é esse "eu"?
Em tempos tão tecnológicos, e os jovens encontrando outras e novas necessidades e prioridades, ainda há espaço para os bons e velhos livros impressos de ficção? Essa nova geração está lendo? O quê? Literatura clássica? Literatura contemporânea? Apenas os livros que estão vendendo e são considerados "modinhas"? É isso o que o blog quer conversar com você, leitor, que quer saber tudo e todas as coisas, através de um papo descontraído, ou até mesmo como se fosse uma conversa via Facebook ou WhatsApp, afinal todos estamos conectados.

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